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Quinta-feira, 15 de Fevereiro de 2007

C - Tarde de swing bem passada

 Quem os visse e os ouvisse, pensaria de certeza que estavam doidos e não iria compreender o que se passava naqueles instantes de pura loucura e orgia constante entre aqueles dois casais deitados na cama, a trocar carícias entre ambos, num espaço fechado em que mais nada se ouvia senão o mar e os gemidos constantes das mulheres trocadas dos seus respectivos maridos, de olhos inflamados de prazer e de êxtase puro, onde mais nada parecia existir.
Quando deram por terminada aquela fase, todos eles olharam uns para os outros, desejando não terem perdido tanto tempo como perderam numa conversa privada, de explicações quase fugazes, rindo-se abertamente por terem concretizado uma situação que julgavam nunca poder acontecer, apesar das suas idades jovens e mentalidades abertas, numa sociedade plena de tiques e tabus!
Ana fechou os olhos para um breve descanso, enquanto Tomás acompanhava Pedro numa ida rápida à cozinha para petiscarem qualquer coisa e comentarem o que se passara, ficando Maria também deitada na cama, a olhar para o tecto e rindo-se, talvez envergonhada...
Ana nem conseguia pensar como tudo aquilo acontecera assim, tão repentinamente no primeiro encontro que tiveram com aquele casal um pouco mais experiente naquelas andanças de “submundo” quase desconhecido para a maioria dos casais que conheciam!
Tomás já andava com a ideia de pôr em prática uma já velha fantasia que era de ambos, comentando com a mulher esporadicamente o facto de como seria muito bom experimentarem a troca de casais e de fazerem novas amizades, conhecer outros pontos de vista, não serem marginalizados pelas suas ideias e pensamentos de erotismo, ao que Ana também não se opunha, mas que se sentia apreensiva em fazer a troca de companheiro, não sabendo ao certo como iria terminar tudo aquilo, sem se sentir magoada e pressionada pela ideia de um prazer constante!
Combinaram então pesquisarem através da Internet uma sala de conversa própria para este assunto, afim de saberem à priori como seria estarem a “teclar” com desconhecidos e apresentarem-se, comentando as suas ideias e fantasias... encontraram por fim, um casal com quem combinaram um encontro para essa noite. Trocaram com o outro casal os números de telemóvel depois de uma breve troca de palavras, e, descrição de ambos, combinaram então um café.
Ana, mesmo assim mostrava-se receosa e ao mesmo tempo entusiasmada, talvez por não saber muito bem o que fazer se a situação se tornasse numa realidade, ao que Tomás, achando, lhe respondera que se ambos não gostassem do que iriam ver, não iriam praticar as suas fantasias e que tudo aquilo não passaria de um simples encontro de amizade casual... mesmo assim, sendo importante manter a comunicação entre eles. Quando Ana se preparava nesse Sábado ao fim da tarde e foi preparar-se, deparou-se com o pensamento que seria o concretizar de uma fantasia que há muito explodia na alma dela afinal talvez não lhe fizesse tanta impressão se algo acontecesse nesse mesma noite, não iria ficar de certeza com má impressão do outro casal, porque no seu íntimo, desejava tornar realidade os seus pensamentos mais profundos e saberia por instinto que iriam os quatro pairar sobre uma aventura sensual não só de amizade, mas também de troca de prazer!
Na hora combinada, lá estavam Pedro e Maria, vendo-os a aproximarem-se, fixando-lhes o olhar, quem sabe a comentarem a situação, ao que Ana se sentiu um pouco constrangida, agarrando o braço de Tomás com alguma força, pedindo-lhe ajuda, caso ele a visse mais preocupada e envergonhada...
Cumprimentaram-se cordialmente, dirigindo-se quase de imediato para o café...
Entre risos e uma conversa subjectiva, avançaram para o tema principal que seria o da troca de casais, explicando Pedro que essa situação também tinha as suas regras, em que o respeito mútuo e a amizade eram primordiais, não havendo obrigação alguma em tudo aquilo, estando também a descrição e a liberdade entre os casais no topo da conversa, passando-se depois para a questão da experiência que tiveram Pedro e Maria, ao que Ana respondeu que não tinha nenhuma experiência e Tomás concordando, explicou que tinha sido ambos, mostrando-se abertos à ideia estar com outras pessoas, de pôr as suas fantasias em prática, concordava com a certeza pragmática de que todas as pessoas o quererem praticar, mas não terem a coragem e abertura para viver o que hipocritamente escondem, criticando constantemente, e acusando dessas pessoas não assumirem a suas fantasias, tendências, em resumo, não serem elas mesmas, escondidas numa mascara. É mais fácil não melindrar o Status Quo, E viverem uma mentira. Ana sentia-se muito à vontade com aqueles dois desconhecidos que abriam as suas ideias de uma forma quase reveladora, na qual ela se encaixava, na necessidade quase narcísica de sentir a volúpia à muito escondida, que apenas necessitava do momento oportuno. Compreendia perfeitamente, o que significava aquele encontro, aquele momento, e, não poderia ser desperdiçado, pois afinal já não era nenhuma criança, e gostaria de partir naquela viagem alucinante!
O café estava cheio a privacidade era precária, o tema de conversa aparentemente esgotara-se, levantaram-se, à porta foi sugerido a Pedro e Maria se eles os dois não quereriam ir até casa para conversarem melhor, talvez criando-se um ambiente mais propício para pôr em prática o tal desejo numa noite de certa forma fria de Outono, que poderia ser transformada em noite escaldante...
Em casa num ambiente confortável, caseiro, amistoso, ficando as partes sentadas no sofá, esperando que a qualquer momento Tomás prosseguisse com a conversa inacabada, o que aconteceu com uma certa naturalidade, ficando Pedro sentado numa cadeira trocando as impressões finais com ela, pequenas questões, sondagem mutuas, o partilhar de pequenas aventuras e de preferências que não tinham sido possíveis de abordar e questionar no café.
Meia hora se passou assim, ficando quase Maria na repetição do que Pedro já dissera no café e Ana olhando constantemente para Tomás, na esperança que não desistisse da decisão que sabia perfeitamente que tinha tomado, e que há muito esperava apesar de já abordado no passado recente, mas que por questões às quais era alheia não se pode concretizar, mesmo não sendo com um casal mas com um amante esporádico e um amigo...
Houve um espaço de puro silêncio, havendo troca de olhares entre os dois casais, perguntando-se intimamente se poderia levar em frente os planos que luxuriantemente esperavam realizar. Por fim, Pedro a Ana, sabiam que como casal com mais experiência teriam que tomar a iniciativa, o casal iniciante ficaria constantemente à espera de tomar a decisão algo crítica de passar à acção, o que já estaria decidido ambiciosamente pensado.
Ana muito entusiasmada, desde que tudo se corporizou, solicitamente se levantou para se encontrar o compartimento em casa, mais adequado para se entregar à volúpia que, ao que aconteceu quase instintivamente!
Baixou-se um pouco o tom das luzes, uma música suave, vendo os três, Maria a despir-se devagar, sensualmente, pedindo para que Ana se lhe juntasse e se deitasse na cama, ficando ambos os homens sentados no sofá a observarem o bi feminino que iria acontecer dentro de instantes...
Ana ficou deitada em cima do tapete branco, felpudo, com a cabeça recostada numa almofada, e de olhos fechados, começou a sentir as breves carícias que Maria lhe fazia no corpo já nu, em que as pontas dos dedos lhe percorriam o umbigo, tão devagar como se não terminasse o desejo de ambas tão sensuais e belas que estavam...
Começou então a ser beijada, primeiro entre os lábios, depois com ambas as línguas a tocarem-se, sentindo-se bem com tudo aquilo e querendo fazer sobressair o que já sabia de antemão que iria acontecer.... que iria desinibir-se por completo, mostrando-se uma mulher sexualmente atraente, capaz de fazer as maiores loucuras na questão da prática do sexo...
Começou a gemer baixinho quando Maria alcançou o seu clítoris com a língua, lambendo-a e acariciando-a nos seios, beijando-lhe o pescoço, apertando-lhe um pouco os bicos dos seios já saídos, dizendo-lhe ao ouvido de como era bom estar com ela...
Quase instintivamente, Ana fez deitar-se Maria no tapete para então concretizar o que desejava fazer...beijou-lhe a cara, o pescoço, a boca, os ombros, os braços, passando a sua língua por todo o corpo tão vagarosa e sensualmente, fazendo com que Maria gemesse cada vez mais e dissesse constantemente o como era bom e como lhe agradava estar com outra mulher que a fizesse sentir nas nuvens, percorrendo agora Ana todo o seu corpo com a língua, fixando-se mais no seu umbigo até descer ao seu clítoris já molhado, lambendo-lhe a vagina, enfiando a língua ao mesmo tempo que enfiava um dos seus dedos naquele espaço depilado... ao sentir que Maria já estava a ter o seu orgasmo, voltou a atravessar a sua língua por todo o seu corpo, beijando-lhe um dos seios, puxando ainda mais o bico para fora e com a outra mão acariciava o outro seio, fazendo com que Maria se rebolasse no chão, tendo uma almofada em cima da cara para que os seus gemidos não fossem ouvidos fora daquelas quatro paredes, em que Pedro e Tomás fixavam os seus olhares em toda a aquela situação de estarem a ver o sensualismo de duas mulheres amando-se, ficando ambos admirados por verem Ana assim tão desinibida ao ponto de tomar conta da situação e de se envolver por completo no bi sensualismo de estreia.
Tomás sentia-se extasiado com aquele cenário, tendo ficado ainda mais excitado ao ver a sua mulher a tornar-se numa deusa do amor, tão apreciada por outro homem como ele a apreciava e olhando para Pedro corou, pois já não sabia o que fazer, estando o seu membro tão duro e inchado como estava, querendo juntar-se a elas, ao que Pedro lhe disse para ter calma, pois a sensualidade entre duas mulheres é sagrada e bela de se observar, não havendo nada mais belo do que aquele cenário...
Agora podiam ver Maria tocando os seus seios fartos na vagina de Ana, massajando-os na sua pele macia, havendo troca de mãos agarradas uma na outra, tal era o prazer consumado entre as duas... Maria disse então que ambos os homens já poderiam entrar no jogo, ao que se começaram a despir para depois Pedro comentar com Tomás que não se preocupasse com nada e que fizesse o que quisesse com Maria, pois que iria fazer o mesmo com Ana naquele puzzle tão desejado por aquelas quatro pessoas...
Ana estava por cima de Maria, acariciando-lhe os seios, quando Pedro se lhe aproximou tocando-lhe nas costas com a ponta dos seus dedos tão másculos como ele próprio, em que começou logo depois por lhe acariciar a vagina, a barriga, beijando-a nas costas, tomando conhecimento com o seu corpo reboliço, perguntando-lhe se estaria a gostar e se estaria bem... abrindo os olhos, Ana abanou positivamente a cabeça, recebendo os seus beijos molhados, quais guloseimas deliciadas, deitando-se de seguida no tapete ao lado de Maria que se deliciava com o pénis de Tomás tão erecto como de prazer intenso entre corpos unidos pela troca de seres descomplexados e livres que eram...
Ana já não sabia o que fazer, tão excitada que estava, sentindo Pedro a beijar todo o seu corpo, correspondendo ela da mesma forma, fazendo as mesmas carícias que fizera a Maria no peito peludo daquele homem já experiente que gemia ao som da música que se ouvia por entre ouvidos que não a conseguiam receber, pois que estavam tão direccionados para aquele momento deliciante, onde também Tomás acariciava Maria nos seios, lambendo-os com a língua, apalpando o seu rabo bem torneado fazendo com que se aproximasse mais o corpo daquela jovem mulher do seu, tão excitado, trocando ambos palavras incompreensíveis para o comum dos mortais, fazendo com que Maria tivesse o seu segundo orgasmo também com a ajuda de Ana que a beijava na boca, enquanto estava na posição de quatro e Pedro a lambia e lhe penetrava três dedos na vagina extensamente molhada e aberta, pronta para receber o seu membro também erecto...não sem antes Ana o lamber e chupar o seu todo, enrolando-o por entre a língua e os dentes, ora chupando-lhe só a cabeça do pénis, como ora lambendo-a tão devagar como se estivesse a terminar, ora começando a chupá-lo desenfreadamente, fazendo com que Pedro quase gemesse mais alto, ora beijando-lhe a boca entreaberta, ora Pedro a tomasse em seus braços e ao abraçá-la, lhe tocava com o pénis na barriga, querendo uma penetração perfeita...
Tomás agora em cima de Maria, penetrava-a com o preservativo posto, vendo-a com uma feição de loucura sensual a abraçá-lo tão fortemente, quanto o prazer que estava a sentir, que fez com que Tomás também tivesse o seu orgasmo fora da sua vagina, tendo oportunidade de poder ver Ana sentada em cima de Pedro numa posição de cadeira entrelaçada, balançando ao som de pequenos gemidos que ambos faziam, mostrando que estavam a adorar aquele momento, mas que Pedro lhe pedia para se balançar mais devagar, pois estava a sentir que iria ter um orgasmo, mas que ainda o não queria ter, pois queria prosseguir com aquela penetração tão deliciosa...
Ana ainda tentou seguir o seu pedido, mas vendo que não conseguia, foi desviada para trás por Pedro que retirou o seu pénis dentro de si, tentando abrandar o seu desejo, mas continuando a beijá-la, já deitada e ele por cima dela, querendo penetrá-la novamente...
Tomás já refeito do seu orgasmo e limpo, deixava que Maria o continuasse a lamber, vendo Ana a deliciar-se por completo com Pedro que já tinha tido o orgasmo, mas que enfiava agora alguns dedos dentro de si, fazendo com que se viesse loucamente, agarrando as pernas da mesa de mogno, arrastando-a um pouco para a frente, tal foi o seu desejo intenso...
Ficaram os casais assim, calados por uns breves momentos, tentando descortinar sobre o que se tinha passado, qual sensação mais utópica e qual prática sexual mais bela aquela que tinha acontecido ali, naquele espaço imaculado por aventuras constantes entre casais tão unidos como de loucos num cio constante!
Ao retirar o seu preservativo, Pedro levantou-se, rindo-se satisfeito e dizendo para todos os presentes que nunca teria pensado que este encontro tivesse tido um desfecho tão gratificante e bom como fora, confirmando Maria que também dissera a Ana que esta se tinha desinibido tão bem, que nunca teria imaginado que fosse capaz de praticar o bi feminino, tão apreensiva que tinha ficado momentos antes...!
Pedro, então dissera que iria à cozinha petiscar qualquer coisa, perguntando a Tomás se o queria acompanhar, ao que este logo se prontificou, ficando ambas as mulheres deitadas no chão, Ana de olhos fechados e Maria olhando para o tecto, rindo-se ambas, chegando à conclusão Ana que afinal tinham perdido muito tempo numa conversa em que quase nada à para discutir e conferenciar, pois que o prazer é tanto, que o que basta é o facto de se saber o que as pessoas gostam de fazer numa relação sexual, sendo resto....uma tarde muito bem passada!

Orgasmo de erotico.sensual às 00:36

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